Dormidas de estrangeiros abrandam no primeiro trimestre

Por a 20 de Maio de 2019 as 9:31

Os estabelecimentos hoteleiros e similares portugueses registaram cerca de 4,4 milhões de hóspedes no primeiro trimestre de 2019, um aumento de 4%, segundo dados do INE divulgados esta quarta-feira.
No número de hóspedes registados, destaca-se o aumento de 4,7% dos residentes em Portugal  e de 3,4% dos residentes no estrangeiro contra os 6,6% e 8,6%, respectivamente, registados no período homólogo de 2018.
No que diz respeito às dormidas, estas tiveram um crescimento residual de apenas 0,7% contra os 7,6% de igual período em 2018. Os residentes em Portugal contribuíram com cerca de 3,3 milhões de dormidas, mais 2,3%, e os residentes no estrangeiro com 7,5 milhões de dormidas, uma subida de apenas 0,1%, quando de janeiro a março de 2018, estes últimos cresceram 6,4%.
O indicador da estada média é o que apresenta a queda mais acentuada, com menos 3,2% face ao período homólogo,  fazendo um total de 2,44 noites. Aqui, tanto os residentes em Portugal como no estrangeiro registaram descidas de 2,3% e 3,3%, respectivamente.
Já os proveitos totais apresentam uma performance positiva, com um aumento de 4,9% para os 581 milhões de euros. Os de aposento também cresceram para os cerca de 410 milhões de euros, mais 3,5%. O RevPAR aumentou apenas 0,3% para os 28,8 euros.

março

Quanto ao mês de março de 2019 em concreto, o INE indica que  o setor do alojamento turístico registou 1,8 milhões de hóspedes e 4,5 milhões de dormidas em março de 2019, correspondendo a variações de +3,5% e -0,2%, respetivamente.
As dormidas de residentes cresceram 4,8% e as de não residentes recuaram 2,2%. “Estes resultados estão condicionados pelos diferentes meses das épocas festivas face ao ano anterior, por um lado beneficiando do Carnaval em março de 2019 (no ano anterior em fevereiro), mas, por outro, sujeitos ao efeito base desfavorável da Páscoa em março de 2018 (no corrente ano celebrada em abril)”, salienta o instituto.
Em março de 2019, a estada média (2,48 noites) reduziu-se 3,6% (-3,0% nos residentes e -2,5% nos não residentes).
A taxa líquida de ocupação-cama (38,8%) recuou 1,8 p.p. em março.
Os proveitos abrandaram, tendo no total apresentado um crescimento de 3,1%, atingindo 246,8 milhões de euros. Os proveitos de aposento (176,2 milhões de euros) cresceram 1,4%.

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