Hotel Sic vai permitir a investidores proveitos “acima do mercado”, garante promotor

Por a 25 de Fevereiro de 2019 as 10:05

Um estúdio de televisão e um hotel. À primeira-vista, são dois conceitos pouco prováveis de se misturar. O Hotel Sic, projeto promovido pela estação televisiva do grupo Impresa e pela gestora e consultora hoteleira BlueShift, está à procura de investidores para ver a luz do dia, conforme anunciado no final da semana passada.

Neste casamento a três, o grupo liderado por Francisco Pedro Balsemão emprestará o naming “Sic” ao projeto tendo já deixado claro que não irá investir monetariamente. À BlueShift caberá a gestão da unidade hoteleira e, por fim, falta agora um investidor que disponibilize a infraestrutura para acolher a ideia.

O valor do investimento necessário para erguer o “primeiro TV Hotel do mundo” não foi avançado. “Vai depender muito do ativo em que o conceito for implementado. Depende da dimensão do edifício, mas também do seu estado de conservação”, adiantou à Publituris Hotelaria Filipe Santiago, managing partner da BlueShift.

Um hotel em funcionamento ou com abertura prevista no prazo máximo de um ano, localizado no centro de Lisboa, com um mínimo de 100 quartos e uma “arquitetura atraente  e distintiva, em estilo clássico ou contemporâneo” são alguns dos requisitos obrigatórios que compõem a lista que os candidatos têm de cumprir.

O responsável da BlueShift não duvida do êxito do conceito e assegura que a unidade vai permitir obter uma rentabilidade de negócio acima do mercado. “Estamos a combinar um hotel e os seus elementos tradicionais, como restaurante e bar, com o mundo fortemente aspiracional da televisão, através de uma experiência inesquecível de entretenimento. É graças a este posicionamento único no mercado, que o Hotel SIC irá obter níveis de ocupação, preço médio, e receitas na sua globalidade, bastante acima da média do mercado “, garante  Filipe Santiago.

A exclusividade do conceito é, para o maging partner da BlueShift, uma das mais-valias principais do projeto. “Em suma, oferecemos ao parceiro que entrar com o ativo o potencial de obter um retorno excecional do seu investimento, associando-se a duas entidades com provas dadas nas respetivas áreas de intervenção.não há mercado comparável”, acrescenta.

Lazer e MICE são segmentos principais

Observar a produção televisiva num estúdio real localizado no lobby do hotel e testemunhar todo o trabalho inerente a um programa de televisão são alguns dos objetivos do Hotel Sic. Mas, como se conjuga uma noite de descanso tranquilo com a azáfama televisiva?
“É fundamental fazer uma separação clara entre as áreas públicas ,onde a agitação será grande, e os andares dos quartos, onde queremos assegurar uma enorme sobriedade, Imaginámos até um corredor com uma lógica de transição, que terá um ambiente energizador, quando saímos do quarto a caminho das áreas de animação, e um ambiente relaxante quando regressamos à noite para dormir”, projeta o porta-voz da consultora.

Apesar de o hotel querer atrair uma fatia abrangente de visitantes, famílias, casais e grupos de amigos serão o target principal. “Haverá obviamente uma preponderância de lazer. Em função do perfil do ativo, poderá também haver uma componente de MICE (Meetings, Incentives, Conferencing, Exhibitions)” explica Filipe Santiago que admite que o segmento com menos potencial é o corporate.

Os proprietários ou exploradores hoteleiros interessados a associar-se ao projeto do Hotel SIC poderão aceder a mais informação no site da consultora.

 

 

Deixe aqui o seu comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *