Taberna dos Ferreiros, o novo restaurante de Belém

Por a 21 de Fevereiro de 2019 as 9:58

É na Travessa Ferreiros a Belém, em Lisboa, que nasceu a taberna com o mesmo nome. Mas de taberna só tem mesmo o nome, porque, na gastronomia, a taberna é sofisticada e elegante.

Mas vamos primeiro ao conceito do restaurante. A ideia foi criar “um restaurante com comida regional portuguesa mas diferenciada”, começa por explicar António Rocha Páris, um dos três sócios do projeto. Embora nenhum esteja ligado à restauração, os três partilham o gosto pela gastronomia e por passar tempo à mesa.

Na ementa desta taberna estão pratos regionais clássicos, como os “Peixinhos da Horta”, o “Bacalhau à Ferreiro” ou o Bife “À portuguesa”, mas sempre com uma diferença, que vai tornar cada um destes pratos inesquecível e irrepetível em qualquer outro lugar. Como? Através do tempero, da confeção ou até de molhos que acompanham, como é o caso dos “Peixinhos da Horta”, cuja diferença para os seus semelhantes noutro restaurante qualquer, é o molho, feito de mostarda, caril, molho de soja e mais alguma coisa “que não se pode contar”.

Aos clássicos da comida regional portuguesa, juntam-se propostas de outras origens, como o carpacciom o ceviche ou as pastas. Aberto há quase um ano, o restaurante já vai na sua segunda ementa, mas há um prato que se manteve, o entrecosto. Cozinhado a baixa temperatura durante duas horas, o entrecosto é acompanhado por um puré de batata-doce com parmesão, folhas de aipo fritas com presunto e geleia de frutos silvestres “que cria um contraste muito agradável”.

Outro factor diferenciador é a garrafeira exclusivamente composta por vinhos do produtor Cortes de Cima, com exceção do Verde, “Soalheiro”, referência dos Alvarinhos.

Com capacidade para 34 pessoas, a Taberna dos Ferreiros está aberta de terça a sábado entre as 12h00 e as 17h00 e das 19h00 às 22h00; ao domingo, recebe das 12h00 às 15h30. Encerra ao domingo ao jantar e à segunda-feira.

*Artigo publicado na edição de janeiro da revista Publituris Hotelaria.

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