Quinta Vale D. Maria tem novos vinhos no mercado

A Quinta Vale D. Maria, produtor da região do Douro, acaba de colocar no mercado as novas colheitas do seu portefólio. São seis vinhos – dois brancos de 2017, três tintos de 2016 e um vinho do Porto de 2016 – que se juntam à também recém-lançada colheita 2016 do Quinta Vale D. Maria Vintage Porto.

A Quinta Vale D. Maria é reconhecida pelo empenho e dedicação na preservação de vinhas velhas com grande diversidade de castas, no profundo conhecimento de cada parcela e pela produção de vinhos autênticos que reflectem o carácter do “terroir” do Douro. Para Cristiano van Zeller, enólogo e produtor incontornável do Douro, ‘a preservação de práticas ancestrais, quer na adega quer na viticultura, permitem potenciar o carácter dos vinhos, amaciar os taninos e ganhar complexidade de aromas e texturas das diferentes castas autóctones que trabalhamos’.

Nos vinhos brancos, o Vale D. Maria VVV Valeys Douro Branco 2017 destaca-se como o “blend” que traz a identidade das vinhas do Douro para a garrafa. Produzido com uvas provenientes de três parcelas distintos, numa das zonas mais a norte da região Douro e de grande altitude, este branco reúne o carácter de Rabigato, Códega de Larinho e outra de Vinhas Velhas, com cerca de 70 anos. O Vale D. Maria Vinha de Martim Douro Branco 2017 reflecte o carácter único de uma Vinha da Vila de Martim, na zona de Murça no norte da região do Douro. Esta pequena parcela distingue-se pela raridade da mistura de mais de 12 castas, plantadas em vinhas com mais de 80 anos.

Os tintos da Quinta Vale D. Maria são produzidos de vinhas únicas dentro da Quinta Vale D. Maria, localizada ao longo do vale do Rio Torto. O Quinta Vale D. Maria Douro Tinto 2016 resulta de um “blend” de 41 castas diferentes que se encontram plantadas na vinha original da Quinta Vale D. Maria e que se estende da maior altitude (220m) até à menor altitude (100 m), com exposições que variam de Sul, Sudeste, Sudoeste, Este e Oeste, com vinhas de média de idade de 60 anos. É o vinho de maior diversidade da Quinta, que alia elegância à sua complexidade. O Quinta Vale D. Maria Vinha da Francisca Douro Tinto 2016 é oriundo de uma plantação de 4.5 hectares de 2004, ano em que Francisca, filha de Cristiano van Zeller, completou 18 anos. Cristiano van Zeller idealizou o vinho, para aportar frescura, complexidade aromática e corpo. Daí a selecção das castas Souzão, Tinta Francisca, Touriga Nacional, Rufete, Touriga Franca.  Já o Quinta Vale D. Maria Vinha do Rio Douro Tinto 2016 é produzido com uvas oriundas da vinha de menor altitude e mais perto do Rio Torto, onde se encontra uma grande quantidade de Tinta Barroca no meio de mais 28 castas. É o vinho de carácter mais sedoso e intenso.

Nos Vinhos do Porto é lançado o Quinta Vale D. Maria Reserva Porto Lote N. º 16, o único vinho desta categoria de uma só colheita, como refere Cristiano Van Zeller: “Sempre tivemos, na Quinta Vale D. Maria, vinhos do Porto jovens de altíssima qualidade que por muito pouco falham a designação de Porto Vintage. Por isso, decidi engarrafá-los, entre os 18 e os 24 meses de idade, como um Porto de uma única colheita, sem refinamento e sem filtragem, exactamente como fazemos nos Portos Vintage. Chamei a este Porto jovem de altíssima qualidade, muito fresco, muito frutado e com um corpo suave e intenso, de Porto Reserva mas acrescentei-lhe, com grande descrição, o ano da colheita, colocando no rótulo, um pequeno “selo” indicando o número do ano de colheita”. Este porto é um “blend” de mais de 25 castas tradicionais do Douro procedentes das vinhas velhas e de plantações mais novas da Quinta Vale D. Maria. É um vinho do Porto com grande estrutura e intensamente frutado, com taninos suaves e maduros. Foi concebido para envelhecer em garrafa durante muitos anos.