Portugal: Ocupação volta a subir e estada a descer

Por a 22 de Janeiro de 2018 as 14:15

A taxa de ocupação dos hotéis portugueses atingiu os 61% no mês de Novembro, segundo os dados do AHP Tourism Monitors, o que se traduz num crescimento homólogo de quatro pontos percentuais (p.p).

Por destinos turísticos, precisa a associação, os destaques de aumento homólogo deste indicador vão para o Alentejo (mais 14,5 p.p.), Viseu (mais 9,9 p.p.) e Oeste (mais 7,8 p.p.). No entanto, as taxas mais elevadas foram verificadas na Madeira (81%), Lisboa (75%) e Grande Porto (66%).Em termos de classificação, a maior subida de ocupação foi verificados nos dois estrelas, com um aumento de 11,1 p.p. face a Novembro de 2016.

O preço médio por quarto ocupado (ARR) fixou-se nos 74 euros, evidenciando um crescimento de 8% face ao período homólogo. Os destinos turísticos com melhor performance foram as Beiras (mais 15%), Lisboa (mais 11%) e o Grande Porto (mais 9&). Por categorias, as cinco estrelas registaram o maior crescimento (mais 11%).

O RevPAR registou uma subida expressiva de 15%, face ao mês de Novembro do ano anterior, fixando-se nos 45 euros, com os destinos turísticos Lisboa, Madeira e Grande Porto a registarem os valores mais elevados.

Já a estada média – o indicador que mais preocupa e que o sector diz ser necessário subir –  registada em Novembro de 2017 foi de 1,90 dias a nível nacional, menos 1% do que em igual período do ano anterior. Dos 13 destinos turísticos analisados pelo Hotel Monitor, no mês em análise, apenas cinco regiões registaram um crescimento neste indicador: Leiria/Fátima/Templários (mais 8%), Minho (mais 5%), Alentejo (mais 4%), Lisboa e Algarve (mais 3%) e Grande Porto (1%).

Para Cristina Siza Vieira, presidente executiva da AHP, “o mês de Novembro confirma a excelente performance da hotelaria nacional em 2017”. Não obstante, diz a responsável, “temos de continuar a trabalhar, sobretudo para conseguirmos inverter o ciclo da estada média – estamos a cair há quatro meses consecutivos – e continuarmos a posicionarmo-nos em preço”. “Este mês de Novembro mostra-nos um crescimento de todos os indicadores, à excepção da já referida estada média, mas a questão da sazonalidade em muitos destinos ainda é uma preocupação, pois se olharmos para o mês de Outubro, a nível nacional, tivemos uma taxa de ocupação a rondar os 80% e em Novembro ficámos nos 61%. Neste mês, não podemos deixar de destacar também o crescimento extraordinário das duas estrelas sobretudo em taxa de ocupação (mais 11 p.p.) e que consequentemente levou ao crescimento do RevPAR (mais 28%)”, acrescenta Cristina Siza Vieira.

Nas linhas a seguir, veja a análise do AHP Tourism Monitors por destinos turísticos. Os dados referentes ao destino Açores não são apresentados no mês de Novembro, devido ao facto da amostra dos Hotéis de 4 estrelas ser insuficiente.

* Leia este artigo na íntegra na próxima edição da Revista Publituris Hotelaria.

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