Hóspedes voltaram a aumentar em Portugal

Por a 15 de Janeiro de 2018 as 13:11

O número de hóspedes e de dormidas voltou a crescer em Novembro de 2017, mês em que foi registado 1,2 milhões de hóspedes (+10,2%) e 3,1 milhões de dormidas (+8,8%), face ao mesmo mês do ano anterior. Entre Janeiro e Novembro, Portugal recebeu 19,5 milhões de hóspedes, o que se traduziu em 54,8 milhões de dormidas.

De acordo com os dados revelados esta segunda-feira, 15 de Janeiro, pelo Instituto Nacional Estatístico (INE), as dormidas do mercado interno subiram 8,9%, para um total de 878,1 mil dormidas, enquanto o indicador do mercado externo aumentou 8,8%, para os 2,3 milhões de dormidas.

“As dormidas em hotéis (74,5% do total) apresentaram um crescimento de 9,6%”, escreve o INE, referindo que “as restantes tipologias e respectivas categorias evidenciaram evoluções maioritariamente positivas, destacando-se as dos apartamentos turísticos (+17,1%) e dos aldeamentos turísticos (+13,0%)”.

No que respeita os mercados emissores estrangeiros, em Novembro, os mercados alemão e britânico foram os mais representativos, com uma quota semelhante (16,3% do total das dormidas).

O mercado britânico recuou pelo segundo mês consecutivo (-7,7%); enquanto a dormidas de hóspedes alemães cresceram 5,0%. O mercado espanhol (quota de 8,7%) cresceu 16,4% em Novembro e as dormidas de hóspedes vindos de França (7,9% do total) aumentaram 13,3%.

Entre os principais países, destacaram-se os crescimentos apresentados em Novembro pelos mercados polaco (46,9%), norte-americano (37,1%) e italiano (26,6%).

Entre Janeiro e Novembro, registaram-se acréscimos de 8,7% nos hóspedes, para os 19,5 milhões, e 7,2% nas dormidas, num total de 54,8 milhões de dormidas (14,9 milhões do mercado interno e 39,9 milhões do externo).

Os maiores crescimentos de emissores estrangeiros foram registados nos mercados brasileiro (37,4%), norte-americano (33,6%) e polaco (29,6%).

OPERAÇÃO

Os indicadores de operação dão conta de que a estada média decresceu 1,3%, para as 2,53 noites. Uma quebra acentuada entre os não-residentes, de 4,6%. No caso dos residentes, foi registada uma subida de 3,5%.

Destacaram-se os crescimentos verificados no Centro (+2,5%) e no Alentejo (+2,0%). A Madeira registou a estada média mais elevada (5,49 noites). As taxas de ocupação mais elevadas ocorreram na Madeira (61,7%) e Lisboa (50,9%); enquanto os maiores aumentos verificaram-se em Lisboa e no Alentejo (+3,9 p.p. em ambas as regiões).

O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) foi de 32,6 euros no mês em análise, o que corresponde a um aumento de 15%. O RevPAR mais elevado foi, também, contabilizado em Lisboa (62,1 euros), seguindo-se a Madeira (41,2 euros). Neste indicador, destacaram-se os crescimentos no Alentejo (+25,1%), Centro (+20,9%) e Lisboa (+19,2%).

Os proveitos totais cresceram 15,5%, para os 178 milhões de euros, e os de aposento subiram 17,4%, totalizando 124,9 milhões de euros.

Todas as regiões registaram aumentos nos proveitos, com maior evidência no Alentejo (+28,2% nos proveitos totais e +24,0% nos de aposento), Centro (+20,7% e +22,9%, respectivamente) e  Lisboa (+17,9% e +20,7%, respectivamente).

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