“80% dos trabalhadores da restauração recebem salário mínimo nacional”
Neste momento, estão a decorrer negociações com as associações patronais para repor os valores da inflação perdida durante o período de congelamento dos salários que o sindicato caracteriza de “negociações difíceis”.

Raquel Relvas Neto
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“As empresas que pagam melhores salários e oferecem boas condições de trabalho não têm falta de pessoal”. É assim que o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte responde à falta de pessoal na restauração e Turismo que as associações patronais identificam como um dos principais desafios do sector e entrave ao investimento no mesmo.
Segundo o sindicato, “o problema do sector são os salários baixos, as más condições de trabalho, os horários de trabalho infindáveis, o não pagamento dos feriados, os ritmos de trabalho, o trabalho ilegal e clandestino, o fumo do tabaco durante todo o período do trabalho”.
“Não há outro sector com salários tão baixos, onde haja horários tão longos, tanto trabalho clandestino, tanto trabalho não declarado, tantos trabalhadores com apenas um dia de folga.
Inclusive não há outro sector onde existam aqueles papeis ridículos de “consulta de mesa” para facilitar a fuga e evasão fiscal”, alerta ainda o sindicato, mencionando, contudo, que o mesmo não se verifica no sector do alojamento, no qual “a situação não é tão grave”.
Neste momento, estão a decorrer negociações com as associações patronais para repor os valores da inflação perdida durante o período de congelamento dos salários que o sindicato caracteriza de “negociações difíceis”.