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STAY HOTELS quer mil quartos até 2020

Fomos conhecer a marca baseada no Porto que quer assumir-se como uma “cadeia hoteleira nacional”. Nicolau Pinheiro de Veiga, Paula Gandra e Jorge Bastos, administradores falam sobre os planos da marca.

Patricia Afonso
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STAY HOTELS quer mil quartos até 2020

Fomos conhecer a marca baseada no Porto que quer assumir-se como uma “cadeia hoteleira nacional”. Nicolau Pinheiro de Veiga, Paula Gandra e Jorge Bastos, administradores falam sobre os planos da marca.

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Querem ter 16 unidades até 2020. Apostam em hotéis já existentes ou na criação de raiz, como aconteceu recentemente, no Porto?
Nicolau Pinheiro da Veiga [NPV]: O nosso modelo de negócio é a aquisição de negócios hoteleiros por trespasse e a celebração de contratos de arrendamento de longo prazo, no entanto, sempre que exista uma boa oportunidade e/ou não seja possível seguir este modelo, equacionamos a criação de hotéis de raiz.

Qual o investimento previsto nas oito unidades que pretendem adicionar ao vosso portefólio?
Paula Gandra [PG]: O montante de investimento para as novas unidades a adquirir vai sempre depender das oportunidades que nos forem surgindo. Até à data foram investidos cerca de 11,6 M€ entre aquisições e remodelações.

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Em que cidades querem estar presentes?
NPV: Neste momento, damos prioridade à análise de oportunidades nas cidades do Porto e de Lisboa. Em todo o caso, estamos sempre atentos a oportunidades interessantes em cidades onde ainda não estamos, como é o caso da cidade de Aveiro, onde o turismo tem registado bons indicadores de crescimento.

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Pretendem manter o negócio em hotéis de cidade ou vão diversificar o portefólio?
NPV: Pretendemos manter a nossa filosofia de hotéis de cidade, como o são todas as unidades do nosso portefólio.

Já têm algum projecto que possam divulgar?
NPV: O nosso objetivo é reforçar a presença da STAY HOTELS no mercado Português, decorrendo neste momento, um processo de aumento de capital que permitirá duplicar a capacidade instalada.
Temos um pipeline com mais de 50 oportunidades. Acontece que até ao momento em que assumimos a exploração dos hotéis estamos impedidos de as divulgar, pois encontramo-nos ao abrigo de acordos de confidencialidade.

Projectos em curso
Em Junho anunciaram o investimento de 5,5 milhões de euros em remodelações no prazo de 18 meses. No que consistem estas obras e em que unidades?
Jorge Bastos [JB]: De uma forma geral estas obras de renovação e adaptação, consistem em dotar os edifícios de uma organização espacial que permita que os serviços a prestar, característicos da marca STAY HOTELS, nas operações, se manifestem exibindo as características que os distinguem da oferta existente neste segmento. Estas intervenções, têm ainda como objectivo compatibilizar as pré-existências com um adequado aumento do nº de unidades de alojamento, garantindo também a conformidade a uma classificação igual ou superior à existente, e uma clara valorização do património das cidades onde estes se localizam.
Os hotéis abrangidos por este investimento são: o agora STAY HOTEL ÉVORA CENTRO, o futuro STAY HOTEL COIMBRA CENTRO (actual Hotel Almedina Coimbra) e o futuro STAY HOTEL LISBOA CENTRO (actual Hotel Princesa Lisboa). No primeiro caso, a intervenção passou pela reconfiguração da recepção do hotel, do lobby, da sala de pequenos-almoços, do bar, da sala da equipa e das infra-estruturas de apoio às operações. No Hotel Almedina em Coimbra, a intervenção terá início em Novembro, a qual abrangerá a receção, o lobby, a sala de pequenos-almoços, o bar, a sala da equipa e as infra-estruturas de apoio às operações. Neste hotel aproveitamos esta intervenção para criar mais 15 quartos, passando a dispor de 90 quartos na sua totalidade, e criar 2 salas de reunião com capacidade para 8 pessoas numa sala e 60 pessoas noutra, de adicionar 18 lugares de parking no piso 0 e -1, e também de reclassificar o hotel numa unidade de 4 estrelas.
Por fim, no Hotel Princesa, em Lisboa, a intervenção terá início no primeiro semestre de 2018, a qual abrangerá a receção, o lobby, a sala de pequenos-almoços, o bar, a sala da equipa e as infra-estruturas de apoio às operações. Neste hotel aproveitamos a intervenção para criar mais 15 quartos, passando a dispor de 61 quartos na sua totalidade.

Plano de negócios
Qual é a visão de negócio e o conceito com que a STAY HOTELS se quer afirmar no mercado?
JB: O modelo de negócio Just Stay Hotels foca-se na optimização das operações e nas sinergias integradas, através do estabelecimento de uma nova marca de hotéis de cidade, com serviços limitados, onde o cliente paga apenas o que precisa. As unidades localizam-se em espaços urbanos, industriais ou universitários. Na nossa estratégia, os recursos internos são substituídos por serviços outsourcing e realizamos contratos de arrendamento a longo prazo (a JSH adquire o negócio dos hotéis e não os activos imobiliários ou a empresa). A renovação dos hotéis e a implementação dos procedimentos de gestão da receita devem incrementar a notoriedade da marca, permitindo aumentar os preços de venda e as taxas de ocupação.

E em termos de posicionamento?
JB: O posicionamento da Just Stay Hotels é simples, hotéis de centro de cidade, onde o cliente paga apenas o que precisa e está sempre conectado. Seja em negócios ou em lazer, o nosso foco é proporcionar uma experiência diferenciadora baseada na simplicidade, proximidade, bem-estar e modernidade.

O que levou à edificação de um hotel de raiz, o STAY HOTEL PORTO CENTRO TRINDADE?
NPV: O facto de o sector imobiliário na cidade do Porto estar em alta, leva a que os proprietários de hotéis e/ou negócios hoteleiros, tenham expectativas de valorização muito diferentes (e muito superiores) das que tinham há cerca de cinco anos. Identificámos a oportunidade do STAY HOTEL PORTO CENTRO TRINDADE no segundo semestre de 2015 e celebramos um contrato de arrendamento de longo prazo com o proprietário. O projecto de edificação permitiu criar valor para a entidade que explora, a Just Stay Hotels e para o senhorio. Tratava-se de um edifício de escritórios, que conseguimos converter num ano e meio.

Operação
Como têm decorrido as operações dos diversos hotéis este ano?
JB: De uma forma geral temos tido níveis de actividade muito elevados.
Tendo em conta a natureza do projecto, o qual se baseia na aquisição de negócios hoteleiros já em funcionamento e na sua reconversão para a matriz STAY HOTELS e como o timing de aquisição dos mesmos é distinto, a performance da marca e sua evolução vai-se sentido de forma diferente nos hotéis. No entanto, quando analisamos as unidades com mais antiguidade na marca STAY HOTELS, constatamos com agrado que a execução tem conseguido implementar o que eram os objetivos do projeto. A forma mais evidente de o aferir é confrontar performance real com o Business Plan para cada unidade adquirida.

Como prevêem terminar o ano?
PG: Estimamos terminar o ano com um volume de negócios aproximado de 5,8 milhões de euros, correspondentes a uma taxa de ocupação de 74% e um preço médio a rondar os 52 euros.

Qual a unidade com melhores indicadores de operação no grupo?
PG: Todos os hotéis apresentam uma boa performance em termos operacionais. Destacamos os indicadores das duas unidades adquiridas no 1º semestre deste ano, no Porto, que refletem o significativo incremento do turismo nesta cidade assim como a escolha certa que o grupo fez nos activos em que investiu.

Qual a região onde se defrontam com mais obstáculos e porquê?
JB: Efectivamente, não temos tido qualquer dificuldade particular. As entidades locais têm acolhido com bastante interesse e algum entusiasmo o aparecimento da nossa marca, manifestando em alguns casos interesse em implementar mais do que uma unidade STAY HOTELS em determinada cidade. A nossa relação com todas as entidades tem sido francamente boa. Sempre que decidimos implementar a marca numa unidade existente temos o cuidado de envolver de forma transversal todos os organismos, desde o Turismo de Portugal, às Câmaras Municipais em causa e às demais entidades envolvidas, com particular enfoque às comunidades locais.

Metas
Quais são os objetivos do grupo até 2020?
NPV: O projecto Just Stay Hotels visa criar uma cadeia hoteleira nacional no segmento de serviços limitados com um total de 16 unidades hoteleiras e cerca de 1.000 quartos até 2020, colocando a Just Stay Hotels no top 3 dos melhores players neste segmento, por número de unidades.

E os principais desafios que enfrentam?
JB: Há vários desafios que enfrentamos, desde logo o crescimento em número de quartos e consequentemente em número de hotéis, que queremos ver incorporado no nosso projecto. Hoje dispomos de 435 quartos em 8 hotéis, os quais vão passar a dispor, após renovação, de mais 71 quartos na sua globalidade. O nosso objectivo é deter um parque hoteleiro com cerca de 16 hotéis até 2020. Um outro desafio é de conferir notoriedade à marca STAY HOTELS, tornando-a conhecida do grande público, fazendo com que venha a ser uma referência de hotéis de cidade no segmento Limited Service em Portugal, onde os clientes preferem ficar.
Além dos objectivos de crescimento, existe em nós uma preocupação muito presente desde o início do projecto, de estabelecer na nossa organização padrões de qualidade no funcionamento da mesma, que contribuam por um lado para que os valores da marca estejam intrinsecamente espelhados na organização, e por outro que contribuam para fazer viver uma verdadeira cultura onde as pessoas que fazem parte deste projecto, se sintam entusiasmadas e realizadas profissionalmente.

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Grande Real Santa Eulália aposta em vaga de remodelações

A primeira fase do projeto de remodelações em vista para o Grande Real Santa Eulália visa os quartos da unidade hoteleira, que deverá estar concluída no final de abril deste ano. Até 2027, o hotel espera renovar as suas villas, Centro de Congressos e os espaços de restauração e lazer.

O Grande Real Santa Eulália, em Albufeira, vai apostar numa vaga de remodelações em vários espaços do hotel. A primeira fase abrange a renovação de todos os quartos da unidade hoteleira, que se espera que esteja concluída até ao final de abril deste ano.

Os novos quartos vão apresentar um design “mais contemporâneo e harmonioso”, de acordo com o hotel, com uma paleta de tons suaves, inspirada nas paisagens do Algarve. Esta remodelação está a cargo da decoradora Ana Sofia Oliveira, a par da NS Contract, empresa de projetos de mobiliário e decoração de unidades hoteleiras.

O objetivo passa por “criar um equilíbrio entre acabamentos modernos e as novas funcionalidades tecnológicas nos aparelhos e sistemas disponíveis nos quartos, bem como a cultura e tradição do litoral algarvio, com a utilização de peças como os pratos de cerâmica de Porches”, como referido em nota de imprensa.

Quartos renovados do hotel Grande Real Santa Eulália | Créditos: DR

“A renovação do Grande Real Santa Eulália reflete o compromisso em adaptar a oferta às tendências atuais de design, mantendo a essência e autenticidade do Algarve, com o objetivo de proporcionar uma experiência que valorize o local e responda às expectativas dos hóspedes”,  refere Karine Brites, diretora-geral da unidade.

As próximas fases do projeto de remodelação do hotel Grande Real Santa Eulália visam a renovação das villas, do Centro de Congressos e dos espaços de restauração e lazer da unidade até 2027.

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The Social Hub Porto | Créditos: DR

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The Social Hub marca abertura de portas no Porto para 1 de março

O conceito de hotelaria híbrida do The Social Hub, dirigido à comunidade de nómadas digitais, jovens profissionais, viajantes, mas também locais, chega ao Porto sob a forma de um hotel de quatro estrelas com 310 quartos.

O grupo The Social Hub entra pela primeira vez em Portugal com uma unidade hoteleira no Porto, cuja data de abertura está apontada para 1 de março.

A nova unidade de quatro estrelas vai contar com 310 quartos, dos quais 271 são quartos de hotel e 39 apartamentos residenciais com até dois quartos.

Situado no Bonjardim, a poucos metros da Avenida dos Aliados e do Mercado do Bolhão, o hotel pretende afirmar-se como um ponto de encontro entre a comunidade de nómadas digitais e jovens profissionais, mas também de viajantes e locais. Desta forma, além da componente de alojamento, o espaço pretende oferecer um hub com várias iniciativas e programas de aprendizagem, networking, valorização e empreendedorismo.

Por essa razão, as valências do hotel incluem mais de 580 metros quadrados de espaço de coworking para cerca de 100 pessoas, bem como 450 metros quadrados de espaços flexíveis para reuniões, incluindo um auditório para eventos. Acresce um terraço no topo da unidade.

Os visitantes podem escolher entre estadias curtas ou prolongadas, alojamento para estudantes, ou usufruir de um espaço de coworking através de uma série de opções de adesão, que incluem dez espaços para escritórios privados.

The Social Hub Porto | Créditos: DR

Com este primeiro hotel no Porto, e uma segunda propriedade em desenvolvimento em Lisboa, o The Social Hub expande a sua oferta na Península Ibérica. A nível europeu conta com 19 propriedades em funcionamento em Amesterdão, Barcelona, Berlim, Florença, Madrid, Paris, San Sebastian e Viena.

Recentemente certificado pela B Corp, o The Social Hub desenvolve mais de 5.500 experiências comunitárias por ano, impactando mais de 100 mil pessoas, num conjunto de atividades que incluem cursos de línguas, culinária e formação de competências. O hub no Porto também acolherá bolseiros da TSH Talent Foundation, “destinada a capacitar os agentes de mudança que enfrentam barreiras às oportunidades”, como se pode ler em comunicado.

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Futuro Three Star Hotel Radisson Red Gaia | Créditos: DR

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Consignada construção do futuro hotel Radisson em Vila Nova de Gaia

A unidade hoteleira vai contar com 250 quartos, distribuídos por oito pisos. Prevê-se que a construção do hotel fique concluída num prazo de 20 meses.

O auto de consignação da empreitada de construção do hotel Radisson em Vila Nova de Gaia foi formalizado esta segunda-feira, 3 de fevereiro, sendo que a obra foi adjudicada à ACA Engenharia e Construção.

O futuro Three Star Hotel Radisson Red Gaia, localizado na Rua de Jau, contará com 250 quartos, distribuídos por oito pisos acima do solo, e uma cave. Com uma área bruta de construção de 12.216,77 metros quadrados, a obra inclui trabalhos de arranjo exterior das vias adjacentes.

De acordo com a ACA Engenharia e Construção, a obra ficará concluída num prazo de 20 meses, com o projeto de arquitetura a cargo da Saraiva Associados.

O portefólio da ACA no setor da hotelaria inclui projetos como o Hotel Monumental e o Hotel Aliados Plaza, ambos no Porto; o 7 Hotel, em Lisboa e o Real Companhia Velha, em Vila Nova de Gaia. Acrescem o Sublime Comporta e o Comporta Beach & Golf Resort.

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Hotel Barceló Nasandhura Malé

Barceló Nasandhura Malé | Créditos: DR

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Barceló Hotel Group expande presença na Ásia com novo hotel nas Maldivas

O Barceló Nasandhura Malé, com 136 quartos e 116 apartamentos, é a segunda unidade hoteleira da cadeia nas Maldivas.

O Barceló Hotel Group chegou à capital das Maldivas, Malé, com uma nova unidade hoteleira cinco estrelas, o Barceló Nasandhura Malé.

O hotel de 136 quartos, divididos em várias categorias, e 116 apartamentos, situa-se em frente ao terminal de ferry Henveiru, a dez minutos de carro do Aeroporto Internacional de Velana.

A oferta gastronómica do Barceló Nasandhura Malé inclui três restaurantes – entre os quais o restaurante buffet Oivaru, aberto todo o dia, e o restaurante Dons, especializado em comida chinesa –, um snack-bar e um shisha bar. As valências do hotel incluem ainda uma piscina à beira-mar e uma área de bem-estar com spa e seis salas de tratamento, além de um ginásio com vista para o mar.

Os serviços do hotel ficam completos com mais de 1.000 metros quadrados de espaços para eventos, preparados para receber conferências, exposições ou convenções de negócios.

Hotel Barceló Nasandhura Malé

Barceló Nasandhura Malé | Créditos: DR

Com esta nova abertura, o Barceló Hotel Group “reafirma o seu compromisso em aumentar a sua presença na Ásia”, como refere em comunicado. Atualmente, a cadeira hoteleira conta com 11 hotéis em seis países desta região: Maldivas, Indonésia, Sri Lanka, Tailândia, Emirados Árabes Unidos e Omã.

O Barceló Nasandhura Malé é o segundo hotel da cadeia hoteleira nas Maldivas, onde há pouco mais de um ano abriu o Barceló Whale Lagoon Maldivas, um resort de cinco estrelas composto por 100 moradias de luxo, 30 delas sobre a água. O hotel está localizado na Ilha Bodufinolhu, Atol de Ari Sul, ao lado da Área Marinha Protegida de Ari Sul (SAMPA).

Hotel Barceló Nasandhura Malé

Barceló Nasandhura Malé | Créditos: DR

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Créditos: AHP

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AHP considera “desadequada” aplicação de taxa turística em Porto Santo durante todo o ano

A associação caracteriza a medida como uma “decisão pouco ponderada e desadequada” para a realidade de Porto Santo, que refere enfrentar “desafios significativos” como a conectividade aérea e a elevada sazonalidade.

A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) manifestou a sua “preocupação e discordância” em relação à taxa turística de dois euros que será aplicada em Porto Santo a partir de 1 de fevereiro, e que ficará em vigor durante todo o ano.

Em nota de imprensa enviada às redações esta sexta-feira, 31 de janeiro, a associação descreve esta medida como “desajustada e desadequada”, além de apontar que esta foi tomada “sem a devida ponderação” e sem a “consideração e reflexão sobre os contributos dos hoteleiros da região”.

“A aplicação desta taxa, sem uma estratégia clara de aplicação e utilização, poderá afetar negativamente a atratividade do Porto Santo, um destino que já enfrenta desafios significativos, como a conectividade aérea e a sua elevada sazonalidade”, refere a associação, que aponta ainda para o facto de, ao contrário do que acontece com outros destinos de sol e mar, esta taxa ser aplicada também fora da época alta, algo que considera “profundamente errado”.

Sobre esta taxa, a AHP acrescenta que os hoteleiros têm vindo a “alertar” para a necessidade de um modelo “participativo e transparente” relativamente a esta “receita adicional das câmaras municipais cobrada aos turistas pela hotelaria”, exortando para que “as decisões sejam tomadas com base em dados concretos e em concertação com os principais stakeholders”.

Para o efeito, a AHP afirma ter vindo a propor junto dos municípios a criação de um fundo “ao qual sejam consignadas as receitas recolhidas da taxa, a existir, e que seja gerido por uma comissão onde a hotelaria participe, que cobram esse tributo”.

“Só este modelo permite garantir a correta gestão das receitas e que as mesmas sejam devidas e integralmente investidas no setor, aplicadas no reforço da competitividade do destino e na sustentabilidade do setor, e não sirvam às despesas correntes das câmaras municipais”, aponta a AHP.

A associação indica como áreas prioritárias para esse reinvestimento a promoção do destino, a melhoria de infraestruturas, a distribuição do turismo no território, o fortalecimento da relação com a comunidade e o compromisso com a sustentabilidade ambiental e social.

“A AHP reitera o seu compromisso em trabalhar para que sejam encontradas soluções mais equilibradas e sustentáveis, que garantam o desenvolvimento do turismo em Porto Santo sem prejudicar a competitividade do destino e que não passem pela cobrança de mais uma taxa que não corresponde, na prática, à prestação de qualquer serviço”, termina.

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Créditos: DR, via website do The Social Hub Belfiore

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The Social Hub abre segundo hotel em Florença após investimento de 150M€

O futuro The Social Hub Belfiore contará com 550 unidades de alojamento e um espaço de coworking com capacidade para 500 pessoas. Um dos objetivos do hotel passa por reunir viajantes, estudantes, profissionais e locais no mesmo lugar, razão pela qual tem pensadas mais de 600 experiências que serão desenvolvidas na unidade hoteleira.

A rede de hotéis The Social Hub prepara-se para abrir a segunda unidade hoteleira em Florença a 1 de fevereiro, o The Social Hub Belfiore.

Situado no coração do bairro San Jacopino, próximo do centro histórico da cidade, o hotel de quatro estrelas com 80.000 metros quadrados surge após um investimento de 150 milhões de euros, como noticia o Hosteltur.

A unidade conta com 550 quartos, um espaço de coworking com capacidade para 500 profissionais, salas de reuniões e eventos para mais de 300 pessoas e um ginásio. Acresce um terraço panorâmico com uma piscina olímpica e um jardim público.

Da oferta gastronómica do hotel fará parte o Ammodino, com um conceito moderno de restaurante familiar italiano.

Créditos: DR, via website do The Social Hub Belfiore

Os espaços do The Social Hub Belfiore serão dinamizados com mais de 600 experiências comunitárias pensadas para reunir viajantes, estudantes, profissionais e locais no mesmo lugar. As experiências incluem cursos de línguas e cozinha, formação profissional e também aulas de fitness.

O The Social Hub Belfiore foi desenvolvido num prazo de seis anos pelo departamento imobiliário interno da empresa, que contratou o gabinete de arquitetura local Studio Natalini para criar um edifício moderno inspirado na arquitetura renascentista de Florença.

O gabinete Rizoma Architetture ficou encarregue pelo design de interiores, enquanto o arquiteto paisagista Antonio Perazzi assinou o projeto dos espaços exteriores.

Créditos: DR, via website do The Social Hub Belfiore

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AP Adriana Beach Resort reabre a 30 de janeiro com novas valências

Nas novidades contam-se uma nova piscina interior e um renovado wellness center.

O AP Adriana Beach Resort, localizado na Praia da Falésia, em Albufeira, reabre a 30 de janeiro com novas valências, após um período de remodelações.

A partir de 14 de fevereiro a unidade hoteleira passa a contar com uma piscina interior, à qual estão adjacentes facilidades de lazer como sauna, jacuzzi e banho turco. Acresce um renovado wellness center, que passa a contar com cinco salas de tratamento.

Foram também efetuados diversos melhoramentos paisagísticos ao longo dos 17 hectares em que o AP Adriana Beach Resort se insere, como o hotel refere em nota de imprensa.

Recorde-se que, em 2024, a unidade hoteleira já tinha apostado em novas valências para crianças e desportistas, entre um “Splash Park” com escorregas, repuxos de água e um parque infantil, a par de um campo de multiusos e futebol, reconvertido a partir de um dos campos de ténis existentes no hotel.

Leia também: AP Adriana Beach Resort abre em fevereiro com novas facilidades

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Créditos: Depositphotos.com

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AHP debate conectividade aérea no Algarve

Num almoço de associados que terá lugar em Quarteira, no Algarve, a associação vai debater “temas estratégicos para a operação aérea no Aeroporto de Faro e a conectividade aérea do país”.

A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) realiza a 31 de janeiro o seu primeiro Almoço de Associados de 2025, que terá lugar no Dom José Beach Hotel, em Quarteira.

Em debate estarão “temas estratégicos para a operação aérea no Aeroporto de Faro e a conectividade aérea do país”, como a associação refere em nota de imprensa.

O almoço, que reúne profissionais do setor, contará com a participação de responsáveis do Turismo de Portugal e da ANA Aeroportos, nomeadamente: Francisco Pita, Chief Operating Officer da ANA Aeroportos; Filipe Silva, Senior Director do Turismo de Portugal; e Alberto Mota Borges, diretor do Aeroporto de Faro.

Dos temas em debate, a AHP destaca os principais mercados emissores para o Algarve e para Portugal, as rotas e companhias aéreas em operação e os desafios que se colocam à aviação comercial. Será também abordada a articulação entre os aeroportos nacionais e a estratégia da ANA Aeroportos e do Turismo de Portugal para garantir a conectividade aérea.

O evento é fechado e exclusivo para associados, parceiros da AHP e profissionais do setor do turismo.

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Accor apresenta nova plataforma de reservas para clientes B2B que viajem em lazer

O grupo Accor lançou uma versão melhorada da plataforma Travel Pros Leisure Groups Online, concebida para simplificar o processo de reserva para clientes business to business (B2B) de lazer.

Com acesso a mais de 2.000 hotéis de várias marcas Accor, diversas localizações e categorias em mais de 75 países, a plataforma Travel Pros Leisure Groups Online conta agora com novas funcionalidades.

De entre estas destacam-se a disponibilidade para reservar quartos triplos e a “transparência nos preços”, que passam a estar visíveis “ao longo de todo o processo de reserva”, de acordo com o grupo hoteleiro.

A partir de agora, os utilizadores podem também ver as avaliações do TripAdvisor diretamente na plataforma, além de terem acesso a um mapa interativo que permite localizar os hotéis e as atrações e serviços mais próximos.

A plataforma Leisure Groups Online suporta tanto reservas imediatas como processos de request for proposal (RFP), com mais de 1.300 hotéis disponíveis para reservas imediatas e mais de 700 hotéis acessíveis para RFP com confirmação do hotel no prazo de 24 horas. Para reservas imediatas de grupos, a plataforma utiliza a mais recente tecnologia API para facilitar a disponibilidade de hotéis em tempo real, de acordo com cada tipo de quarto.

“O ano de 2024 foi marcante para as viagens globais, e as viagens de lazer em grupo continuarão a ser uma prioridade máxima para a Accor em 2025, particularmente na Europa, nos Estados Unidos da América (EUA) e na região Ásia-Pacífico, que revela um rápido crescimento, impulsionado pela crescente procura de países como a China, a Índia e o Japão”, explica Sophie Hulgard, Chief Sales Officer da Accor, em nota de imprensa.

A profissional acrescenta que, na sua opinião, “as viagens de lazer em grupo continuam a ser um segmento dinâmico com potencial de crescimento. Por sua vez, a utilização de novas tecnologias para melhorar o processo de reserva é vital para inspirar e facilitar as viagens”.

Para os profissionais de viagens estão disponíveis reservas de grupo, concebidas para grupos que necessitam de oito ou mais quartos; estadias individuais, para um máximo de sete quartos, permitindo até três quartos por reserva; e estadias pessoais, com tarifas STAR especiais para agentes de viagens, com um máximo de dois quartos por reserva.

Para viajantes de negócios, na Accor Business Travel está acessível uma plataforma dedicada a este segmento. Por fim, no segmento de reuniões e eventos, o portal Meetings & Events foi concebido para as reservas de reuniões e eventos, de espaços de eventos e reservas de mais de oito quartos.

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Douro Royal Valley Hotel & SPA | Créditos: DR

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Explorer Investments adquire dois hotéis na região do Douro

A Explorer Investments adquiriu, através do Fundo Hospitality I, a JASE Empreendimentos Turísticos, empresa que explorava os hotéis Douro Royal Valley Hotel & SPA e Douro Palace Hotel Resort & SPA. Após esta aquisição, o fundo garante ter identificado “mais de 100 oportunidades” de investimento.

A Explorer Investments adquiriu dois hotéis no Douro, as primeiras aquisições para o Fundo Hospitality I. Estas aquisições marcam o início da estratégia do fundo, que se concentra na compra e gestão de hotéis nas principais regiões turísticas de Portugal, como referido em nota de imprensa.

Os hotéis em causa são o Douro Royal Valley Hotel & SPA e o Douro Palace Hotel Resort & SPA, que passam a fazer parte deste fundo após este ter adquirido a totalidade da JASE Empreendimentos Turísticos, empresa que explorava as duas unidades hoteleiras.

Após esta aquisição, a Explorer Investments tem um plano de investimento focado na elevação do posicionamento destes hotéis no mercado nacional, com “uma aposta vincada na sua internacionalização”. Para isso, será implementado “um plano de capex centrado no design moderno e no desenvolvimento de novos conceitos de experiência, bem como a aplicação de práticas sustentáveis e a atração de novos mercados”.

“Esta aquisição enquadra-se na estratégia de investimento do Fundo Hospitality I, que visa reforçar o investimento em empresas dedicadas à exploração de hotéis nacionais, com elevado potencial de crescimento e rentabilidade. O nosso objetivo é aumentar ainda mais a atratividade dos hotéis Douro Royal Valley Hotel & SPA e Douro Palace Hotel Resort & SPA, melhorar a sua imagem, acrescentar novas experiências e entrar num período de crescimento”, afirma a Explorer Investments em nota de imprensa.

O Douro Royal Valley Hotel & SPA, um cinco estrelas com 84 quartos, conta com três restaurantes, piscina exterior “infinity”, centro de conferências e spa. Construído em 2013, o hotel situado no Lugar de Portela do Rio, Ribadouro, concelho de Baião, oferece vistas sobre o Rio Douro a partir de todos os quartos.

Já o Douro Palace Hotel Resort & SPA, construído em 2008, situa-se na encosta norte do Rio Douro, em Santa Cruz do Douro, Baião. O hotel de quatro estrelas soma 60 quartos, três restaurantes, vinhedos que descem até ao rio, uma quinta biológica com animais e plantas, piscina exterior, centro de conferências e spa. Está inserido numa antiga casa senhorial rodeada por dez hectares de floresta protegida.

Após esta aquisição, o fundo garante ter identificado “mais de 100 oportunidades, com o intuito de promover a excelência do setor hoteleiro nacional”.

A Explorer Investments teve assessoria financeira da DFK Portugal e legal da CCSL Advogados durante o processo de aquisição.

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