AHP: Preço médio em Julho sobe 11%

Por a 25 de Setembro de 2017 as 15:14

Em Julho de 2017, a taxa de ocupação quarto da hotelaria nacional atingiu os 83%, mais  1,1 p.p do que em igual período do ano passado, destacando-se as unidades de 4 estrelas, com uma taxa de ocupação de 86%. Os dados são da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) através da sua ferramenta AHP Tourism Monitor que analisa mensalmente a performance hoteleira.

Em termos de taxa de ocupação por destinos turísticos, o destaque vai para os Açores e para a Madeira que atingiram a maior taxa de ocupação com 90%. No caso dos Açores, é mesmo a primeira vez que o destino atinge este valor.  Seguem-se o Algarve (89%) e Lisboa (87%).

O preço médio neste período fixou-se nos 106 euros, representando mais 11% do que no período homólogo, com destaque para as unidades hoteleiras de 5 estrelas, que registaram um crescimento de 14%. Os destinos turísticos Lisboa (17%), Beiras (14%) e Algarve (13%) tiveram os maiores acréscimos no preço médio por quarto ocupado.

O RevPAR registou um crescimento de 13%, face ao período homólogo, fixando-se nos 88 euros, com os destinos turísticos Algarve (141 euros), Estoril (96 euros) e Lisboa (93 euros) a registarem os valores de RevPar mais elevados.

Em julho de 2017, a receita média por turista no hotel mantém-se numa fase ascendente e regista um aumento de 8% face a 2016, fixando-se nos 138 euros. Na análise por destinos turísticos, Lisboa foi o destino que mais cresceu, com mais 16% face a junho de 2016, no entanto, em termos absolutos, a Madeira volta a destacar-se com uma receita média de 304 euros, seguida do Algarve com 247 euros e dos Açores com 202 euros.

Cristina Siza Vieira, presidente executiva da Associação da Hotelaria de Portugal, destaca “os Açores, destino turístico que se tem vindo a consolidar, são a grande surpresa deste mês de Julho a atingirem pela primeira vez os 90% em TO, a mais elevada do país a par da Madeira. Sublinhe-se ainda que o preço médio por quarto vendido (ARR) também teve uma subida expressiva. A combinação da elevada TO com o ARR permitiu aos Açores uma excelente performance no período, ultrapassando todos os destinos, à excepção de Lisboa, Estoril e Algarve”.

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