Porto lidera ocupação em Junho

Por a 29 de Agosto de 2017 as 15:56

De acordo com o AHP Tourism Monitors, ferramenta exclusiva de recolha de dados da Hotelaria nacional trabalhados mensalmente pela AHP – Associação da Hotelaria de Portugal, em Junho de 2017 foi registado o crescimento a dois dígitos nos preços em praticamente todos os destinos, exceptuando o Estoril, no ARR e RevPar, e Madeira, no ARR.

No mês em análise,  a taxa de ocupação quarto subiu 2,2 p.p., em comparação com Junho de 2016, atingindo os 82%. Destaque para o crescimento de 5.6 p.p. nas unidades de três estrelas, alcançando uma taxa de ocupação de 80%.

Em termos de taxa de ocupação por destinos turísticos, cabe ao Grande Porto a maior taxa de ocupação (90%), o que acontece pela primeira vez, seguido de Lisboa (88%) e Madeira (87%). Os crescimentos mais expressivos localizam-se no Minho (13,4 p.p.), Leiria/Fátima/Templários (12 p.p.) e Açores (6,6 p.p.).

No sexto mês do ano, o ARR fixou-se nos 93 euros, representando mais 13% do que no período homólogo, com destaque para as unidades hoteleiras de 4 estrelas, as quais registaram um crescimento de 15%. Os destinos turísticos Grande Porto (19%), Coimbra (18%) e Oeste (17%) tiveram os maiores acréscimos no preço médio por quarto ocupado.

O RevPAR registou um crescimento de 16%, face ao período homólogo, fixando-se nos 76 euros, sendo de destacar os destinos turísticos de Lisboa (97 euros), Algarve (88 euros) e Grande Porto (83 euros) com os valores de RevPar mais elevados.

Em Junho de 2017, a receita média por turista no hotel continua a registar um aumento de mais 7% face a 2016, fixando-se nos 131 euros. Na análise por destinos turísticos, o Grande Porto foi o destino que mais cresceu, com mais 19% face ao mesmo mês do ano passado. No entanto, em termos absolutos, a Madeira volta a destacar-se com uma receita média de 299 euros.

Cristina Siza Vieira, presidente executiva da Associação da Hotelaria de Portugal, afirma “a grande surpresa deste mês está no destino Grande Porto que registou a maior taxa de ocupação de sempre no mês de Junho. De notar a influência do NOS Primavera Sound e de outros eventos de atracção internacional, o que reforça o que temos vindo a dizer sobre a sua importância para o crescimento dos destinos portugueses.”

PRIMEIRO SEMESTRE

No primeiro semestre de 2017, a taxa de ocupação foi de 67%, mais 3,5 p.p., face ao período homólogo.

O preço médio por quarto ocupado registou um crescimento de 10%, no acumulado de janeiro a junho de 2017. O RevPar foi de 53 euros, mais 16% do que em 2016.

De Janeiro a Junho de 2017, a receita média por turista fixou-se nos 117 euros (mais 8%), com os destinos Leiria/Fátima/Templários, Costa Azul e Coimbra a registarem uma variação de 29%, 23% e 21%, respectivamente.

Segundo o Hotel Monitor, as dormidas de nacionais corresponderam, no primeiro semestre de 2017, a 28%, enquanto as dormidas de estrangeiros atingiram os 72%, destacando-se o mercado alemão (15%), seguido do Reino Unido (14%), França (6%) e Espanha (6%).

Da análise da motivação das dormidas neste primeiro semestre, 78% corresponderam a dormidas por lazer, recreio e férias, as quais cresceram significativamente face a igual período de 2016, enquanto 14% couberam a negócios/profissionais e 8% as outras motivações.

As agências/tour operador foram o principal canal de distribuição de dormidas nos hotéis nacionais com um peso de 45%, seguido dos canais directos, com 17%. Quando comparado com primeiro semestre de 2016, identifica-se um aumento das dormidas através das centrais de reservas/call center próprio ou de grupo e uma diminuição das dormidas através do canal de distribuição directo.

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