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Hotelaria

Hoti Hotéis prepara marca ‘umbrella’

Unidades de marca própria vão acrescentar ao seu nome a designação ‘by Hoti Hotéis’ ou ‘ by Grupo Hoti’. É o caso do Hotel da Música, do Soleil Peniche e das unidades Star Inn.

Patricia Afonso
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Hoti Hotéis prepara marca ‘umbrella’

Unidades de marca própria vão acrescentar ao seu nome a designação ‘by Hoti Hotéis’ ou ‘ by Grupo Hoti’. É o caso do Hotel da Música, do Soleil Peniche e das unidades Star Inn.

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O Grupo Hoti Hotéis encontra-se em franca expansão, com um plano de investimentos de 99 milhões de euros. Actualmente com cinco marcas próprias – Star Inn, Soleil Peniche, Hotel da Música, Golden e ‘O mais Português Hotel do Mundo’, o grupo está a criar uma marca ‘umbrella’.

Em entrevista à Publituris Hotelaria, Manuel Proença, presidente da Hoti Hotéis, revelou que as unidades de marca própria do grupo vão acrescentar ao seu nome actual a designação ‘by Hoti Hotéis’ ou ‘by Grupo Hoti’. Trata-se de uma marca ‘umbrella’, cuja designação final ainda está a ser definida e que o grupo decidiu criar para colmatar uma necessidade que vinha a registar no mercado: “As pessoas, às vezes, não identificam que determinada unidade, como  o Soleil Peniche ou o Hotel da Música, está dentro do grupo Hoti. Há a necessidade de pôr o chamado ‘umbrella’ para cobrir as nossas marcas, tal como o Melia também tem, por exemplo, o Tryp by Wyndham ou o Innside by Melia.”

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O gestor hoteleiro explicou o plano de negócios do grupo até 2020 e falou sobre os diversos projectos que estão em curso ou prestes a iniciar obra, como o Tryp Plaza Central, em Braga; o Innside Lisboa, no Largo do Rato; o Hotel Melia Monte Gordo; o Star Inn Aveiro; um novo hotel no Parque das Nações; o Melia Coimbra; e um cinco estrelas na Avenida da Boavista, no Porto. A Hoti Hotéis está, ainda, à procura da localização para edificar as duas unidades sob a marca ‘O Mais Português Hotel do Mundo’ e quer um novo Tryp na Invicta.

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*Leia esta entrevista na íntegra na edição de Agosto da Revista Publituris Hotelaria

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Ambiente 2025 / Messe Frankfurt / 07. – 11.02.2025 / Frankfurt, Germany

Feiras & Eventos

Ambiente prossegue forte aposta em hospitality com pavilhão e guia próprios

Na edição deste ano a feira Ambiente contou com a presença de 98 empresas portuguesas, maioritariamente no setor de dinning, com cerâmicas, cutelaria e loiça metálica. O setor hospitality, com oferta para hotelaria e canal Horeca, tem sido uma das grandes apostas da feira em Frankfurt, que dedica um pavilhão a este segmento e disponibiliza guias gratuitos com as empresas da indústria presentes no certame.

A feira Ambiente 2025, que decorreu de 7 a 11 de fevereiro na Messe Frankfurt, prosseguiu este ano com a aposta no setor da hospitalidade. Há três anos que a feira conta com um pavilhão fortemente dedicado ao setor, além de elaborar guias que ajudam os visitantes a localizar as empresas fornecedoras para hotelaria nos vários pavilhões do certame.

A Ambiente divide-se em quatro linhas de atividade: Dinning, para a oferta de mesa e cozinha; Living, com propostas de mobiliário e decoração; Giving, na área de acessórios pessoais; e Working, com equipamentos de escritório.

Este ano, marcaram presença 98 empresas portuguesas na Ambiente, 65 das quais apoiadas pela NERLEI – Associação Empresarial da Região de Leiria. No total, as empresas portuguesas participaram na feira com 103 stands, cinco dos quais pertencentes à Vista Alegre.

Do total de empresas portuguesas, 59 esteve presente no pavilhão 12, dedicado a cerâmicas; 15 no pavilhão 8, com loiça metálica e cutelaria; e 17 no pavilhão 9, com oferta no setor de armazenamento (“storage”, como referido na feira). Os números são apontados por Cristina Motta, diretora e proprietária da empresa que representa a Messe Frankfurt Exhibition GmbH para Portugal e Cabo Verde.

“Como a indústria portuguesa é uma indústria exportadora, esta feira é a mais importante do calendário. Quando falamos com uma empresa, é normal dizerem que têm clientes em 50 países. Esta feira em particular está a correr bem, principalmente nas cerâmicas e cutelaria. Portugal sempre foi muito forte na área do dinning, sobretudo cerâmicas, cutelaria e loiça metálica, portanto, não admira que 59 empresas estejam no pavilhão 12”, refere Cristina Motta em entrevista.

O investimento na área hoteleira

A aposta do certame no setor da hospitalidade surgiu pelo facto de a indústria estar “em crescimento em todo o mundo”. Como Cristina Motta refere, “é uma área de negócio [muito interessante para] quem fornece grandes quantidades, porque tem valor acrescentado”.

Nesse sentido, o certame dedica o pavilhão 11 ao setor. Não havendo “margem para crescer” mais em espaço de exposição, Cristina Motta refere que “há um interesse muito grande” em expor para este segmento: “Se as empresas tivessem de escolher uma área para estar [presentes], tenho a certeza de que escolheriam o setor da hotelaria”, assegura.

Além desta área, a Ambiente tem disponíveis guias gratuitos que ajudam os visitantes a localizar os vários expositores no recinto da feira com oferta para o setor hoteleiro. As empresas interessadas inscrevem-se para constar no guia, tendo no próprio stand um logótipo com a indicação “Hospitality”, que os indica como fornecedores no segmento. O mesmo acontece para as empresas que oferecem artigos sustentáveis, que podem preencher um inquérito para constar no guia “Ethical Style”.

Créditos: Messe Frankfurt Exhibion GmbH / Petra Welzel

Também na programação paralela da Ambiente houve “um maior investimento na qualidade das palestras, nos convidados participantes e na diversificação de sessões que são oferecidas nas várias áreas [da feira]”.

A nível global, perspetiva-se que o maior crescimento na feira recaia na área de Living, dedicada à oferta de mobiliário e decoração.

A Messe Frankfurt realiza ainda feiras noutros países, como é o caso da Interior Lifestyle Tokyo – na qual está prevista a presença de “duas a três” empresas portuguesas, caso “não existam apoios” de entidades externas. Pela primeira vez, será também organizada a Interior Lifestyle em São Paulo, em parceria com a feira local Eletrolar Show.

Portugal na Ambiente

Sobre a presença portuguesa na Ambiente, Cristina Motta refere que sempre existiu “muita adesão”.

“Eu noto neste ano, por exemplo, uma série de empresas novas que vão aparecendo pontualmente. São empresas que não são fabricantes, mas que desenvolvem uma marca e que compram quer em Portugal, quer no estrangeiro. Essa é uma tendência nova, que eu noto, embora ainda bastante tímida”, afirma.

No caso da NERLEI, que representa empresas portuguesas na feira há mais de 20 anos, esta dá conta de ter começado a primeira participação com três a quatro empresas. Este ano, sob a mostra conjunta “Made in Portugal, Naturally”, apoiou a participação de 65 empresas nacionais no certame. Para Henrique Carvalho, diretor executivo da NERLEI, o interesse no produto português aumentou “claramente”.

“Há 15 ou 20 anos, a nossa competição era genericamente preço. Éramos empresas subcontratadas, sobretudo nas faianças e na cutelaria. Hoje, as empresas portuguesas competem claramente numa lógica diferente de design, materiais inovadores, características muito interessantes da tipologia de adaptação ao cliente, quer na quantidade, quer no valor dos materiais utilizados. Os fatores de competitividade são bastante diferentes”, defende o diretor executivo da NERLEI.

Na edição deste ano, a organização da feira dá conta de terem estado presentes 4.660 expositores no trio de feiras Ambiente, Christmasworld and Creativeworld, que decorrem em simultâneo na Messe Frankfurt. O número de visitantes chegou aos 148 mil, sendo que estiveram presentes 170 nacionalidades.

Em 2024, o certame contou com 4.004 expositores, bem como com 96.550 visitantes, sendo que o grau de internacionalidade da feira rondou os 75%.

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Pierre Nierhaus na feira Ambiente

Feiras & Eventos

Novos públicos e hábitos de consumo: as tendências para o canal Horeca em destaque na Ambiente

Pierre Nierhaus, consultor para a indústria hoteleira, marcou presença na feira Ambiente para dar a conhecer aquelas que considera as principais tendências no canal Horeca para 2025 e 2026. Novos hábitos de consumo, especialmente à hora de almoço, a necessidade de criar ofertas para várias gerações e a digitalização foram alguns dos pontos referidos pelo profissional, que enfatiza o papel da experiência do cliente neste segmento.

Carla Nunes

A feira Ambiente, que este ano decorre de 7 a 11 de fevereiro na Messe Frankfurt, arrancou com uma programação fortemente apostada no canal Horeca, a par da oferta de expositores.

As principais tendências para o setor no próximo ano foram o foco da palestra de Pierre Nierhaus, consultor para a indústria hoteleira e autor do Gastro-trendreport 2025/2026.

No que diz respeito ao panorama gastronómico, o profissional argumenta que a cozinha de fusão “deixou de ser confusa” para estar agora bem sedimentada e afirmada, dando como exemplo a cozinha Nikkei, que reúne a cozinha japonesa com ingredientes e influências da gastronomia de países da América do Sul.

Já a cozinha saudável é indicada como a principal tendência, com as vertentes vegan e vegetariana a aumentar, “especialmente nos jovens”, que mostram também apetência para o flexitarianismo, com a redução do consumo de carne.

No entanto, além desta tendência nas faixas mais jovens, Pierre Nierhaus aponta para a importância de criar propostas para gerações como os baby boomers, que têm agora “bastante tempo livre – mais do que as gerações que ainda estão a trabalhar – e que também gostam de viajar e ir a novos locais”.

Além da oferta gastronómica, o profissional aporta para a importância da experiência que é prestada nos estabelecimentos do canal Horeca, numa altura em que os consumidores, “pela primeira vez, gastam mais dinheiro em experiências do que em bens materiais”.

“Há dez anos, as pessoas iam de férias e traziam bens materiais do destino. Hoje, trazem fotografias, publicam-nas no Instagram. Partilham a sua experiência. Ao jantar num restaurante, partilham fotografias com os amigos, da comida. Por isso, esta é também uma boa oportunidade para os destinos turísticos partilharem a sua história”, refere Pierre Nierhaus.

A indústria dos snacks

O profissional argumenta também que o consumo está a mudar, principalmente ao almoço, com os consumidores a preferirem snacks – como uma sandes, fallafel ou pequenas pizzas, por exemplo – em detrimento de uma refeição completa, com prato principal. Como refere, “as padarias estão a substituir os restaurantes ao almoço”, e a oferta que começou por pequenos pontos de venda na rua passou a estar disponível em restaurantes próprios.

Nesta que apelida como “a indústria dos snacks”, a digitalização mostra-se como uma ferramenta natural, com o profissional a prever que os restaurantes se tornem cada vez mais digitais.

Opções de digitalização na cozinha, para organizar procedimentos e horários, mas também virados para o cliente, com a opção de reservar mesa e consultar menus online, são preconizados por Pierre Nierhaus como um movimento cada vez mais crescente na restauração, onde o QR Code se mantém como “o grande vencedor”, a par dos terminais de pagamento sem contacto com os trabalhadores.

Sobre a possibilidade de se poder perder o contacto com o cliente que caracteriza o setor, Pierre Nierhaus lembra que apesar do atendimento digital, “a experiência deve ser sempre analógica”. Nos momentos em que há efetivamente contacto com o cliente, a atenção deve ser redobrada e, apesar de no futuro poder ser possível ter refeições elaboradas por robots, o profissional admite que prefere que esta continue a ser confeccionada por profissionais.

“[Equilibrar o digital e o analógico] é um grande compromisso. Pessoalmente, prefiro que [o setor] não se torne demasiado digital, mas a mudança vai chegar automaticamente”, termina.

*A Publituris Hotelaria viajou até Frankfurt, na Alemanha, a convite da Messe de Frankfurt.

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Formação

Escola de Hotelaria e Turismo de Setúbal leciona formação à medida para 14 projetos turísticos

O programa desenhado para empreendimentos turísticos em Troia, Comporta, Melides e Alcácer do Sal é dirigido aos profissionais que lideram equipas, com o intuito de desenvolver competências de gestão, liderança e inovação.

De fevereiro a maio, a Escola de Hotelaria e Turismo de Setúbal, pertencente à rede de escolas do Turismo de Portugal, vai levar a cabo um plano de formação para profissionais, desenvolvido à medida de 14 unidades hoteleiras e de restauração.

Os empreendimentos turísticos visados estão situados em Troia, Comporta, Melides e Alcácer do Sal, sendo que os módulos temáticos e práticos deste programa de formação foram criados de acordo com as necessidades previamente identificadas nos respetivos empreendimentos, como referido em nota de imprensa.

As 14 unidades envolvidas e que vão beneficiar do programa são o Hotel Valo do Gaio; a Herdade da Barrosinha; o Troia Design Hotel; a Pousada Castelo de Alcácer do Sal; o JNcQUOI Beach Club Restaurant; o Independente Comporta; a AlmaLusa Comporta; o Sublime Comporta – Country Retreat & SPA; o Pestana Tróia Eco-Resort; o Spatia Comporta; o Vermelho Melides; a Quinta Da Comporta – Wellness Boutique Resort, an SLH Hotel; o Aqualuz Troia by The Editory e o The Editory by The Sea Troia Comporta Hotel.

O programa é dirigido aos profissionais que lideram equipas, com o intuito de desenvolver competências de gestão, liderança e inovação. O objetivo passa por capacitar estes profissionais para o trabalho em equipa e estimular a comunicação eficaz entre diversas áreas, “preparando-os para os desafios associados aos serviços turísticos de elevada sofisticação”.

O plano de formação aborda matérias e temas como línguas, serviço de alojamento e serviço turístico na área de restauração e bebidas.

A avaliação será contínua e focada no desenvolvimento prático e na aplicação dos conhecimentos adquiridos, para que se possam fazer “eventuais ajustes ou uma melhor adequação de conteúdos, tendo em conta os desafios reais identificados em cada um dos empreendimentos”.

“A formação é um pilar essencial para reforçar a competitividade das empresas do turismo e garantir a qualificação contínua dos respetivos profissionais. Apostar no desenvolvimento de competências é investir na excelência do serviço, na satisfação dos clientes e no futuro sustentável do sector”, refere Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal.

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Hotelaria

Grande Real Santa Eulália aposta em vaga de remodelações

A primeira fase do projeto de remodelações em vista para o Grande Real Santa Eulália visa os quartos da unidade hoteleira, que deverá estar concluída no final de abril deste ano. Até 2027, o hotel espera renovar as suas villas, Centro de Congressos e os espaços de restauração e lazer.

O Grande Real Santa Eulália, em Albufeira, vai apostar numa vaga de remodelações em vários espaços do hotel. A primeira fase abrange a renovação de todos os quartos da unidade hoteleira, que se espera que esteja concluída até ao final de abril deste ano.

Os novos quartos vão apresentar um design “mais contemporâneo e harmonioso”, de acordo com o hotel, com uma paleta de tons suaves, inspirada nas paisagens do Algarve. Esta remodelação está a cargo da decoradora Ana Sofia Oliveira, a par da NS Contract, empresa de projetos de mobiliário e decoração de unidades hoteleiras.

O objetivo passa por “criar um equilíbrio entre acabamentos modernos e as novas funcionalidades tecnológicas nos aparelhos e sistemas disponíveis nos quartos, bem como a cultura e tradição do litoral algarvio, com a utilização de peças como os pratos de cerâmica de Porches”, como referido em nota de imprensa.

Quartos renovados do hotel Grande Real Santa Eulália | Créditos: DR

“A renovação do Grande Real Santa Eulália reflete o compromisso em adaptar a oferta às tendências atuais de design, mantendo a essência e autenticidade do Algarve, com o objetivo de proporcionar uma experiência que valorize o local e responda às expectativas dos hóspedes”,  refere Karine Brites, diretora-geral da unidade.

As próximas fases do projeto de remodelação do hotel Grande Real Santa Eulália visam a renovação das villas, do Centro de Congressos e dos espaços de restauração e lazer da unidade até 2027.

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Futuro Three Star Hotel Radisson Red Gaia | Créditos: DR

Hotelaria

Consignada construção do futuro hotel Radisson em Vila Nova de Gaia

A unidade hoteleira vai contar com 250 quartos, distribuídos por oito pisos. Prevê-se que a construção do hotel fique concluída num prazo de 20 meses.

O auto de consignação da empreitada de construção do hotel Radisson em Vila Nova de Gaia foi formalizado esta segunda-feira, 3 de fevereiro, sendo que a obra foi adjudicada à ACA Engenharia e Construção.

O futuro Three Star Hotel Radisson Red Gaia, localizado na Rua de Jau, contará com 250 quartos, distribuídos por oito pisos acima do solo, e uma cave. Com uma área bruta de construção de 12.216,77 metros quadrados, a obra inclui trabalhos de arranjo exterior das vias adjacentes.

De acordo com a ACA Engenharia e Construção, a obra ficará concluída num prazo de 20 meses, com o projeto de arquitetura a cargo da Saraiva Associados.

O portefólio da ACA no setor da hotelaria inclui projetos como o Hotel Monumental e o Hotel Aliados Plaza, ambos no Porto; o 7 Hotel, em Lisboa e o Real Companhia Velha, em Vila Nova de Gaia. Acrescem o Sublime Comporta e o Comporta Beach & Golf Resort.

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Lisbon Food Affair | Créditos: DR

Feiras & Eventos

Lisbon Food Affair dá destaque à produção nacional na 3ª edição

O certame regressa à FIL – Feira Internacional de Lisboa de 10 a 12 de fevereiro.

Carla Nunes

A Lisbon Food Affair, uma feira profissional dedicada ao setor alimentar em Portugal, regressa para a sua 3ª edição de 10 a 12 de fevereiro deste ano. Desta vez, o foco vai para a produção nacional, com os municípios expositores presentes na feira a atribuírem um maior destaque a este tipo de produto.

“No ano passado tivemos um feedback muito positivo, principalmente por parte das cooperativas internacionais, relativamente à excelência do produto português. [Por isso], este ano, estivemos junto dos municípios para fazê-los entender que era importante trazer os produtos locais, com aquilo que é a excelência do nosso produto e de todos os produtos endógenos do nosso território”, explica Marina Calheiros, gestora coordenadora do evento.

Para a edição deste ano, a organização espera cerca de 200 expositores, que representarão aproximadamente 500 marcas. Os segmentos de carnes, azeites, vinhos e laticínios serão algumas das áreas expositoras presentes, a par do canal Horeca, com um conjunto de equipamentos em exposição.
Já quanto ao número de visitantes, a expectativa é a de que iguale os valores das edições anteriores, com uma média de 8.000 participantes. Contudo, como ressalva Marina Calheiros, a preocupação da organização passa pela qualidade, ao invés da quantidade.

“A nossa maior preocupação não é tanto a quantidade, é a qualidade. Estamos empenhados em fazer um trabalho diferente este ano, para qualificar melhor os nossos visitantes, de forma a que sejam o comprador certo para o cliente certo”, afirma a gestora coordenadora da Lisbon Food Affair.

Internacionalização

Há dois anos consecutivos que a feira tem como principais pilares a inovação, a sustentabilidade e a internacionalização. Neste último ponto, e no que diz respeito a empresas expositoras, Marina Calheiros assegura que para esta nova edição, 275 dos expositores são internacionais, como é o caso de Espanha, com “participações agrupadas” – onde se insere a Junta da Galiza e a Extremadura –, França, África do Sul, Bulgária, Holanda, Itália, Peru, Japão e Senegal.

Já no concerne aos Hosted Buyers do evento, a organização antecipa que os mercados se assemelhem aos dos últimos anos, com participações de países como Alemanha, Angola, Arábia Saudita, Argentina, Bélgica, Brasil, Canadá, China, Chipe, Colômbia, Espanha, Emirados, Equador, França, a Grécia, o Hong Kong, a Índia, a Irlanda, a Itália, a Lituânia, Marrocos, México, Oman, Países Baixos, Polónia, Reino Unido, Roménia, Turquia, Estados Unidos da América e Uruguai.

Sobre esta vertente, Marina Calheiros recorda que no ano passado o programa de Hosted Buyers da Lisbon Food Affair contou com mais de 500 reuniões business to business (B2B), das quais resultaram oportunidades de negócio que superam os 20 milhões de euros.

O canal HORECA

Com o evento dividido em três grandes áreas – Food and Beverage (F&B), Horeca e Technology – o canal Horeca representa 24% da área de exposição, com o F&B a ocupar 50% desta área e o segmento de Technology 8%.

Além da parte de exposição, e à semelhança dos anos anteriores, a feira contará com programação paralela, com sessões onde serão debatidos “temas que estão na ordem do dia, da indústria alimentar, mas também para a restauração e para a distribuição”, como explica Marina Calheiros.

Temas como a transição digital e a segurança alimentar na cadeia de abastecimento, bem como a “problemática do emprego na restauração”, serão alguns dos temas ligados à restauração debatidos este ano. Da lista de temas consta ainda como usar os dados da inteligência artificial para otimizar operações e como prever padrões de consumo e personalizar ofertas, “ajudando assim a eficiência e a rentabilidade dos restaurantes”, como refere a gestora coordenadora do evento. Também as novas regras que impactam a restauração, indicadas pela União Europeia, serão alvo de debate no evento.

“Tendo em conta a programação, estamos à espera de muito mais visitantes do canal HORECA, porque trabalhamos exatamente em temas que são do seu interesse”, afirma Marina Calheiros.

Quando questionada sobre o futuro da Lisbon Food Affair e a sua aceitação pelo setor, Marina Calheiros acredita que o certame irá consolidar-se até se tornar no principal Marketplace da indústria em Portugal.

“Consideramos que esta feira vai consolidar a pouco e pouco, e acreditamos que será o principal marketplace do setor em Portugal. Tem um caminho a fazer, como todas as feiras quando nascem, mas neste momento já é aquela que tem mais expositores. Esta é a única feira em Portugal que tem estas duas vertentes: a vertente de comprador nacional e de comprador internacional, dos mercados considerados estratégicos pelas empresas. E é assim que se vai posicionar”, termina.

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Hotel Barceló Nasandhura Malé

Barceló Nasandhura Malé | Créditos: DR

Hotelaria

Barceló Hotel Group expande presença na Ásia com novo hotel nas Maldivas

O Barceló Nasandhura Malé, com 136 quartos e 116 apartamentos, é a segunda unidade hoteleira da cadeia nas Maldivas.

O Barceló Hotel Group chegou à capital das Maldivas, Malé, com uma nova unidade hoteleira cinco estrelas, o Barceló Nasandhura Malé.

O hotel de 136 quartos, divididos em várias categorias, e 116 apartamentos, situa-se em frente ao terminal de ferry Henveiru, a dez minutos de carro do Aeroporto Internacional de Velana.

A oferta gastronómica do Barceló Nasandhura Malé inclui três restaurantes – entre os quais o restaurante buffet Oivaru, aberto todo o dia, e o restaurante Dons, especializado em comida chinesa –, um snack-bar e um shisha bar. As valências do hotel incluem ainda uma piscina à beira-mar e uma área de bem-estar com spa e seis salas de tratamento, além de um ginásio com vista para o mar.

Os serviços do hotel ficam completos com mais de 1.000 metros quadrados de espaços para eventos, preparados para receber conferências, exposições ou convenções de negócios.

Hotel Barceló Nasandhura Malé

Barceló Nasandhura Malé | Créditos: DR

Com esta nova abertura, o Barceló Hotel Group “reafirma o seu compromisso em aumentar a sua presença na Ásia”, como refere em comunicado. Atualmente, a cadeira hoteleira conta com 11 hotéis em seis países desta região: Maldivas, Indonésia, Sri Lanka, Tailândia, Emirados Árabes Unidos e Omã.

O Barceló Nasandhura Malé é o segundo hotel da cadeia hoteleira nas Maldivas, onde há pouco mais de um ano abriu o Barceló Whale Lagoon Maldivas, um resort de cinco estrelas composto por 100 moradias de luxo, 30 delas sobre a água. O hotel está localizado na Ilha Bodufinolhu, Atol de Ari Sul, ao lado da Área Marinha Protegida de Ari Sul (SAMPA).

Hotel Barceló Nasandhura Malé

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W Algarve dinamiza “Casting Call” com várias vagas de emprego no hotel

O hotel pretende encontrar colaboradores “que se identifiquem com a marca W”, tendo disponíveis vagas nas áreas de Front Office, Housekeeping, Beverage & Food (B&F), Culinary, Sales, Marketing e recursos humanos.

O W Algarve volta a promover um evento para a captação de talentos, que este ano terá lugar no hotel a 11 de fevereiro, através de um “Casting Call”.

Neste “casting” estão disponíveis vagas para as áreas de Front Office, Housekeeping, Beverage & Food (B&F), Culinary, Sales, Marketing e recursos humanos. No evento, os responsáveis de recursos humanos do hotel vão dar ainda a conhecer as instalações do W Algarve e a identidade da marca aos futuros colaboradores.

Com esta iniciativa, o hotel pretende encontrar perfis de trabalhadores “que se identifiquem com a cultura da marca W”, como refere em nota de imprensa. Como afirma “é fundamental que os futuros talentos entendam o equilíbrio entre exigência e informalidade, que define o atendimento em qualquer um dos W Hotels em todo o mundo”.

As entrevistas decorrem entre as 11h00 e as 19h00 da próxima terça-feira, 11 de fevereiro.

As inscrições já estão abertas e os interessados devem enviar um email para hr.walgarve@whotels.com ou inscrever-se através do website da marca.

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AHP debate conectividade aérea no Algarve

Num almoço de associados que terá lugar em Quarteira, no Algarve, a associação vai debater “temas estratégicos para a operação aérea no Aeroporto de Faro e a conectividade aérea do país”.

A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) realiza a 31 de janeiro o seu primeiro Almoço de Associados de 2025, que terá lugar no Dom José Beach Hotel, em Quarteira.

Em debate estarão “temas estratégicos para a operação aérea no Aeroporto de Faro e a conectividade aérea do país”, como a associação refere em nota de imprensa.

O almoço, que reúne profissionais do setor, contará com a participação de responsáveis do Turismo de Portugal e da ANA Aeroportos, nomeadamente: Francisco Pita, Chief Operating Officer da ANA Aeroportos; Filipe Silva, Senior Director do Turismo de Portugal; e Alberto Mota Borges, diretor do Aeroporto de Faro.

Dos temas em debate, a AHP destaca os principais mercados emissores para o Algarve e para Portugal, as rotas e companhias aéreas em operação e os desafios que se colocam à aviação comercial. Será também abordada a articulação entre os aeroportos nacionais e a estratégia da ANA Aeroportos e do Turismo de Portugal para garantir a conectividade aérea.

O evento é fechado e exclusivo para associados, parceiros da AHP e profissionais do setor do turismo.

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Vila Galé apura receitas de 290M€ em 2024

No ano passado, o grupo registou receitas de 172 milhões de euros na sua atividade hoteleira em Portugal, ao qual se somaram 6,6 milhões de euros de receitas provenientes do hotel que detém em Espanha. Acrescem 682 milhões de reais (cerca de 110 milhões de euros) em receitas geradas pelos hotéis do grupo no Brasil. Apesar de as contas gerais só ficarem fechadas entre março e abril, o grupo antevê um lucro entre os 105 e os 106 milhões de euros.

Carla Nunes

O grupo Vila Galé apurou cerca de 290 milhões de euros em receitas no passado ano de 2024, nas operações que detém em Portugal, Brasil e Espanha. O valor foi apontado pelo grupo esta terça-feira, 28 de janeiro, em conferência de imprensa.

Em Portugal, a atividade hoteleira do Vila Galé trouxe 172 milhões de euros em receita no ano passado, um aumento de 9% face às receitas de 2023. A taxa de ocupação média situou-se nos 55%, uma subida de 4% em relação a 2023, com o preço médio a rondar os 125 euros (mais 8% face ao ano anterior).

Ainda em território luso, o número de hóspedes verificou um aumento de 5%, comparado com 2023. Gonçalo Rebelo de Almeida, administrador do grupo Vila Galé, explicou este crescimento, superior ao da taxa de ocupação, com a natureza das estadias em determinadas regiões do país.

“Crescemos mais em hóspedes do que em quartos ocupados porque os hotéis que temos vindo a desenvolver no interior do país têm uma característica, que é terem estadias relativamente mais curtas do que os hotéis em destinos como o Algarve ou a Madeira. Portanto, precisam de mais clientes para produzirem mais quartos ocupados”, justificou.

Em Espanha, onde o grupo conta com uma unidade hoteleira desde o ano passado, o Vila Galé Isla Canela, as receitas situaram-se nos 6,6 milhões de euros.

Já no Brasil, 2024 trouxe receitas de 682 milhões de reais para o grupo (cerca de 110 milhões de euros), um aumento de 6% em relação a 2023.

Com a taxa de ocupação a manter-se “em linha com 2023” (cerca de 53%), o preço médio dos hotéis Vila Galé no Brasil cresceu 7%. De acordo com Gonçalo Rebelo de Almeida, os produtos de resort que o grupo detém no país registam um preço médio na ordem dos 1.100 reais, enquanto os hotéis de cidade têm um preço médio entre os 400 e os 450 reais.

Sobre o Vila Galé Cayo Paredón, em Cuba, que cumpriu um ano de atividade, Gonçalo Rebelo de Almeida referiu que os resultados “não são fabulosos, mas também não são maus, funcionou”. O grupo prevê continuar a operação no país, tendo ainda “em cima da mesa” a presença em Havana ou Varadero.

Mercados
Quanto aos principais mercados emissores do grupo, Gonçalo Rebelo de Almeida afirmou que “o mercado português continua a crescer”, constituindo-se como o principal mercado do Vila Galé. Este mercado cresceu 6% em 2024 face a 2023, representando 40 a 45% da ocupação do grupo em Portugal. Segue-se o mercado do Reino Unido, com uma fatia de 14 a 16% de ocupação nos hotéis do grupo em Portugal, com um crescimento de 1,3% face ao ano passado.

Contudo, a “diferença relevante” e a “grande novidade” dizem respeito ao mercado dos Estados Unidos da América (EUA), que cresceu cerca de 30% nos hotéis do Vila Galé em Portugal em relação a 2023, a par do Canadá, que cresceu 25%. Também o mercado alemão verificou crescimentos face ao ano passado, na ordem dos 23%.

Créditos: Just Frame It

Para Gonçalo Rebelo de Almeida, o mercado norte-americano apresenta a “vantagem” de “proporcionar estadias mais longas”, além da “apetência para descobrir outras regiões e não se focar apenas nos grandes centros” – apresentando como exemplo o interesse deste mercado por destinos como o Alentejo, Douro e Algarve. O desenvolvimento do enoturismo junto destes turistas é outro dos pontos destacados a desenvolver.

“Se recuarmos cinco a seis anos, o mercado norte-americano não aparecia no top 10 e hoje vai começar a disputar a terceira, quarta e quinta posição do ponto de vista do ranking dos mercados emissores. Tem sido um mercado que pela permanência que tem em Portugal tem tido algum interesse, porque não só fica mais noites, como alarga a sua presença a todo o território. Há aqui um efeito positivo de notoriedade do destino, de valorização da cultura, do património, da gastronomia, das paisagens naturais, da simpatia das pessoas. É um mercado também com alguma apetência para o desenvolvimento do enoturismo”, explica.

Do lado oposto, os mercados emissores que registaram quedas no grupo foram o espanhol (menos 5% face ao ano passado) e o francês (menos 10% em relação a 2023).

Perspectivas para 2025
Quanto a este ano, e com base nas reservas em carteira, bem como no movimento de reservas que está a decorrer, Gonçalo Rebelo de Almeida assegura que estas estão a “apontar para o crescimento”.

“Não estamos a apontar para um crescimento muito expressivo em 2025, mas ainda assim, os números de 2025 à data aparentam ser superiores aos de 2024 em taxas de ocupação e receitas”, afirmou o administrador do grupo Vila Galé.

Não são esperadas “grandes mudanças do ponto de vista dos mercados emissores”, notando-se “um bom ritmo do mercado norte-americano e dos tradicionais mercados europeus”.

Para este ano, o grupo hoteleiro antecipa a abertura de quatro hotéis, dois em Portugal e outros dois no Brasil.

Em Portugal, destaque para as Casas de Elvas, cuja data de inauguração está marcada para 22 de fevereiro. Com 44 quartos, a unidade de quatro estrelas representa um investimento de seis milhões de euros. Já a norte, a abertura do hotel Vila Galé no Paço do Curutêlo, em Ponte de Lima, é apontada para 1 de abril deste ano. O quatro estrelas de 69 quartos abrirá portas após um investimento de cerca de 20 milhões de euros.

No Brasil, e também para 2025, o grupo prepara a abertura de um hotel de cinco estrelas em Ouro Preto a 12 de abril. Com 312 quartos, a futura unidade hoteleira surge de um investimento de 120 milhões de euros. Em novembro, é antecipada a abertura do Vila Galé Collection Amazónia – Belém, um cinco estrelas com 227 apartamentos. O projeto resulta de um investimento de 180 milhões de euros, de acordo com os dados indicados pelo grupo para a edição de janeiro da Publituris Hotelaria.

Recorde-se que o grupo Vila Galé tem ainda em carteira hotéis no Paço Real de Caxias, em Oeiras; em Penacova e em Miranda do Douro. Acresce a abertura do Vila Galé Collection Tejo na Golegã, na Quinta da Cardiga.

No Brasil, o grupo tem em vista a abertura do Vila Galé Coruripe Alagoas (onde estará também incluído um hotel NEP Kids, para crianças); o Vila Galé Collection São Luís; o Vila Galé Collection Maranhão; um hotel em Mangue Seco e outro no Inhotim, em Brumadinho.

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