Agência do Ambiente quer travar Meliá em Monte Gordo

Por a 6 de Junho de 2017 as 11:16

O projecto do cinco estrelas Meliá Monte Gordo está em stand by, com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) a querer impedir a construção da unidade hoteleira, defendo que a mesma viola o Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) em vigor.

A notícia foi veiculada esta terça-feira pela imprensa nacional, segundo a qual o terreno em questão, com cerca de seis mil m2, foi vendido por 3,6 milhões de euros, após um primeiro parecer favorável da APA sobre o projecto de requalificação e reabilitação da frente ribeirinha de Monte Gordo, que já previa a construção do hotel no local.

Porém, em Abril, a Agência apresentou um despacho de revogação do parecer. O presidente da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António, Luís Gomes, explicou que autorizou o início da construção da unidade hoteleira –  que a Publituris Hotelaria confirmou tratar-se do Meliá Monte Gordo, a ser construído pelo Grupo Hoti Hotéis – por não ter tido qualquer oposição ao projecto. O autarca solicitou, entretanto, os pareceres que fundamentaram a revogação, mas ainda não obteve resposta. Segundo o Correio da Manhã, que cita fonte oficial da APA, esta garante que a edificação de um hotel na zona quem questão “não encontra enquadramento nas disposições do POOC”.

Manuel Proença, presidente do Grupo Hoti hotéis, confirmou à Publituris Hotelaria esta situação, mas ressalvou que a mesma não tem nada a ver com o grupo, estando a ser tratada entre as entidades públicas.

Um comentário

  1. ;Melo

    10 de Dezembro de 2017 at 17:00

    A CMVRSA vendeu um espaço público a Privados, com a justificação, muito bem explorada, de que se pretende criar empregos e contribuir para a modernização da frente mar de Monte Gordo.
    Esse terreno será um bem Camarário Público ou Marítimo mas não Camarário Privado. Foi uma venda indevida

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