Le Consulat abre dia 1 de Junho

François Blot e Valérie Guérend são dois sócios franceses que encontraram em Lisboa o local de partida para lançarem um projecto inovador de alojamento turístico conjugado com arte: Le Consulat.

Situado em plena praça Luís de Camões, em Lisboa, naquele que era o antigo consulado do Brasil na capital portuguesa, este novo espaço reúne em si artes representativas de quatro países: Portugal, Espanha, França e Itália.

François Blot explica que, ao viajar para várias cidades europeias, já poucas se distinguem entre si, contam com as mesmas lojas, os mesmos conceitos de restaurantes “parece que estamos sempre no mesmo local”, explica num encontro com a imprensa.

Assim, o Le Consulat, que vai abrir dia 1 de Junho, pretende “mostrar a particularidade da cultura de Portugal”, proporcionando “o intercâmbio cultural e multiplicar nas mais variadas disciplinas da arte contemporânea”. O espaço conta com sete salas dedicadas às artes que vão ter peças expostas de artistas emergentes contemporâneos, sobretudo portugueses, e que podem ali promover as suas criações.

Além da vertente de exposições regulares que estão patentes no primeiro piso do empreendimento, onde se encontra também o bar com peças expostas, o restaurante “Taberna fina au Consulat” e o Aperitivo Bar à vins, disponíveis para o público em geral, o Le Consulat oferece ainda alojamento no segundo e terceiro andar.

Ao todo são 16 suites, algumas das quais apartamentos, dos 36m2 aos 104m2, a maior com capacidade para seis pessoas, que vão ter preços médios entre os 180 euros e os 480 euros. “Misturamos as vantagens que pode ter um hotel de luxo com o tamanho das suites”, explica.

Todas as suites são diferentes entre si e contam com a exposição de peças de galerias de artes, no seu espaço, que podem ser contempladas e adquiridas pelos hóspedes. A parte do alojamento conta com serviço de pequeno-almoço incluído, massagens, serviço de imprensa, entre outras facilidades características de uma unidade hoteleira.

O Le Consulat resulta de um investimento de dois milhões de euros e conta actualmente com 15 funcionários.
Segundo François Blot, este projecto na capital portuguesa vai servir de ponto de partida para replicar este conceito noutros destinos, concretamente em Barcelona, Paris e Roma.