STR Global compara resultados da Airbnb e de hotéis em 13 mercados

Por a 20 de Janeiro de 2017 as 16:00

A consultora STR Global comparou os resultados da Airbnb com o desempenho dos hotéis em 13 grandes mercados globais, num período de 32 meses. A análise agora revelada apresenta as principais conclusões sobre os níveis de ocupação em cada sector, bem como as tendências nos períodos de ocupação máxima e nos preços.

Os 13 mercados incluídos na análise são as cidades de Barcelona, Boston, Londres, Los Angeles, Cidade do México, Miami, Nova Orleans, Paris, São Francisco, Seattle, Sydney, Tóquio e Washington, D.C.

A consultora constata que a ocupação da Airbnb foi mais elevada em mercados onde os hotéis tiveram também uma ocupação alta. Por exemplo, de Julho de 2015 a Julho de 2016, Tóquio registou o maior nível de ocupação da Airbnb (61,5%) entre os 13 mercados e ficou em segundo lugar das 13 cidades com um nível de ocupação hoteleira mais elevada (84,8%).

A partir de Novembro de 2016, o inventário da Airbnb (3,0 milhões de ofertas) ultrapassou o inventário da maior empresa hoteleira do mundo, a Marriott International, Inc. (1,1 milhão de quartos), num rácio de quase três unidades para uma. No entanto, ao retirar as unidades que não são comparáveis aos hotéis, o inventário da Airbnb desceu para um milhão.

Os clientes da Airbnb ficaram tipicamente mais tempo do que em média os hóspedes dos hotéis nos sete mercados norte-americanos: 46,5% de todas as noites de Airbnb vendidas corresponde a uma estada de sete dias ou mais, enquanto 9% de todas as noites de hotel vendidas são atribuídas a marcas hoteleiras de estada prolongada.

A ocupação hoteleira foi significativamente maior do que a ocupação da Airbnb de Julho de 2015 a Julho de 2016. A ocupação hoteleira foi mais alta em Sydney (85,4%) e menor na Cidade do México (68,7%). O mesmo sucedeu com a ocupação da Airbnb: Tóquio com a ocupação mais alta (61.5%) e a cidade do México com a ocupação mais baixa (18.4%).

Em geral, a participação da Airbnb nas viagens de negócios (cerca de 10%) foi substancialmente menor do que a parcela de viagens de lazer.

Durante os 12 meses que terminaram em Julho de 2016, o preço médio dos hotéis nos sete mercados dos EUA foi 16 dólares (15 euros) superior às tarifas da Airbnb. A maior diferença foi reportada em Miami, onde os hoteleiros cobraram em média mais 44 dólares (41 euros) do que os anfitriões da Airbnb. San Francisco foi o mercado mais caro para os hotéis (218 euros) e unidades Airbnb ( 195 euros).

O preço médio dos hotéis aumentou em todos os mercados, à excepção de Paris, nos 12 meses que terminam em Julho de 2016. Os preços da Airbnb diminuíram em oito mercados e aumentaram em cinco. A oferta pode ter sido um factor que contribuiu para essa tendência, uma vez que a maioria dos mercados analisados viu as unidades Airbnb disponíveis aumentarem acima de 40% e, em alguns casos, mais de 100%.

O relatório completo pode ser lido aqui.

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