AHP saúda rescisão dos contratos de exploração de petróleo no Algarve
“Tal como já tínhamos afirmado, a indústria petrolífera não é compatível com o Turismo e com o maior destino turístico nacional (…)”, afirma Raul Martins, presidente da AHP.

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A AHP – Associação de Hotelaria de Portugal já manifestou junto do Governo a satisfação pela tomada de decisão de rescindir com os contratos de pesquisa, desenvolvimento e produção de petróleo ‘onshore’ no Algarve, tendo, ainda, mostrado todo o apoio na revisão de outros contratos pendentes que inequivocamente prejudiquem a imagem de Portugal e, por isso, a rendibilidade e sustentabilidade de um sector vital para a economia portuguesa.
“É com enorme satisfação que recebemos a notícia da intenção do Governo de avançar com o processo de rescisão dos contratos que estavam previstos para o Algarve. Tal como já tínhamos afirmado, a indústria petrolífera não é compatível com o Turismo e com o maior destino turístico nacional e iria levar à quebra de avultados milhões de euros de receitas”, adianta o presidente da AHP, Raul Martins.
A AHP defende a necessidade de definir prioridades para o País: “A aposta no Turismo Sustentável, que vive da excelência dos nossos recursos naturais e que justifica medidas especiais de protecção como a criação de Parques Naturais, como é o caso do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, não é compatível com a prospecção e exploração de petróleo e gás. Ou seja, do ponto de vista económico, existem razões para travar tal exploração/prospecção porquanto a mesma inviabiliza uma outra actividade de enorme importância para Portugal, como é, reconhecidamente, o Turismo. De resto, é do conhecimento geral os investimentos turísticos e imobiliários que têm vindo a ser efectuados em toda a zona da Costa Alentejana e Costa Algarvia, como forma de promoção nacional e internacional”.
“Desta forma, e sabendo que existem outros contratos para a exploração petrolífera pendentes, consideramos ser essencial que o Governo mantenha a mesma posição que agora foi tornada pública, impedindo consequências nefastas que a exploração petrolífera acarretará para o País em termos económicos e ambientais”, conclui o responsável.